LUTAR SEMPRE
Não é preciso deixar-se intimidar com as retaliações do governo. Resistamos um pouco mais. A história é terreno de disputas, um campo de forças contraditórias. Sempre houve luta, resistência, mobilização, em maior ou menor grau. Elas sempre surgem quando aumenta a indignação e quando não é mais possível suportar a indiferença.
De algum modo, a última luta, apesar de parecer igual e inviável, apresenta sempre novas configurações, apesar de apresentar os mesmos personagens e não é possível adivinhar os seus desdobramentos.
Sabe-se das causas: recuperação de perdas salariais. E por trás disso há uma forte motivação política em sentido abrangente. Uma política que busca a visibilidade, a participação, a anunciação, a conscientização.
Por isso, uma luta de educadores, uma luta de formadores de opinião, uma luta de quem busca o respeito, a dignidade, de quem tem contas a pagar, viagens a fazer, cursos a realizar, filhos a educar... E isto tudo tem um custo. A luta é para aqueles que desejam estampar no peito o orgulho de ser professor e não a vergonha de ter feito uma licenciatura.
De algum modo, a última luta, apesar de parecer igual e inviável, apresenta sempre novas configurações, apesar de apresentar os mesmos personagens e não é possível adivinhar os seus desdobramentos.
Sabe-se das causas: recuperação de perdas salariais. E por trás disso há uma forte motivação política em sentido abrangente. Uma política que busca a visibilidade, a participação, a anunciação, a conscientização.
Por isso, uma luta de educadores, uma luta de formadores de opinião, uma luta de quem busca o respeito, a dignidade, de quem tem contas a pagar, viagens a fazer, cursos a realizar, filhos a educar... E isto tudo tem um custo. A luta é para aqueles que desejam estampar no peito o orgulho de ser professor e não a vergonha de ter feito uma licenciatura.
Ainda que essa luta seja vista como mais uma, continuaremos a lutar, pois já aprendemos a lição de que não se conquista nada passivamente, como se fosse um grande rebanho a espera de milagre. A questão está no valor da categoria e na mentira do governo. Nós valemos muito sozinhos e juntos muito mais. Porém, se a luta parece não ser muito mobilizadora, que usemos a criatividade.
A arte, que não tem papel nenhum, a não ser o de ser arte, pode ser tomada por empréstimo como recurso para o protesto. É na luta que o homem se descobre como ser social e histórico. É na crise que se faz a diferença.
De repente, na luta, surgem novos líderes, que podem ou não ter outras motivações, mas isso só contribui porque a coerência e incoerência sempre ficam patentes nesse jogo. A perda ou o ganho fazem parte do processo. O que não se pode é negar o direito de se reivindicar os direitos e de discutir a criação de novos. Enquanto isso, a gente pode rever os colegas de outras instituições, pode investir um pouco em arte, já que na loucura do dia-a-dia do professor instala-se uma quase amnésia cultural. Lembremos de Thiago de Mello que disse: “Faz escuro mas eu canto”.
A arte, que não tem papel nenhum, a não ser o de ser arte, pode ser tomada por empréstimo como recurso para o protesto. É na luta que o homem se descobre como ser social e histórico. É na crise que se faz a diferença.
De repente, na luta, surgem novos líderes, que podem ou não ter outras motivações, mas isso só contribui porque a coerência e incoerência sempre ficam patentes nesse jogo. A perda ou o ganho fazem parte do processo. O que não se pode é negar o direito de se reivindicar os direitos e de discutir a criação de novos. Enquanto isso, a gente pode rever os colegas de outras instituições, pode investir um pouco em arte, já que na loucura do dia-a-dia do professor instala-se uma quase amnésia cultural. Lembremos de Thiago de Mello que disse: “Faz escuro mas eu canto”.
Professor Josué Brito – maio 2012
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