No dia 11 de Abril, fomos surpreendidos com a deflagração da greve em Salvador, através dos meios de comunicação. A partir daí nós, trabalhadores da educação pública estadual, em Vitória da Conquista e região sudoeste, filiados e simpatizantes da Lute-Sindicato, nos vimos em uma posição delicada: Aderir ou não à greve? Esse movimento é sério ou se trata de mais uma “encenação” da APLB para “mostrar serviço” para a categoria e angariar votos aproveitando-se da exposição pública decorrente do movimento grevista? Qual o nosso posicionamento, uma vez que, estamos lutando para construir, aqui, na região, uma outra entidade sindical ?
É muito difícil definir uma posição diante de tanto descaso do governo, da APLB. No entanto, é importante lembrarmos que, a situação dos professores no estado é tão indigna, nossos direitos são desrespeitados de forma tão violenta que não podemos nos furtar de mostrar, nesse momento, nossa indignação e nos unir, não à direção pelega da APLB, mas aos colegas do restante do estado, a base da categoria, nesse protesto. Afinal, a greve é da categoria e enhum sindicato é dono do movimento.
Nós, como professores, temos o direito legítimo de nos rebelar contra a atual situação da nossa categoria e mostrar à sociedade que não somos coniventes com o modo como o estado trata a educação e os principais agentes envolvidos nesse processo: professores, funcionários e alunos.
Aderir à greve estadual e expor nossa indignação é preciso!
Confiar na APLB, não é preciso!
1 comentários:
Se o lute acha que a greve é uma armação da APLB, então porque indicou a adesão ao movimento em assembléia na qual foi deflagada a gveve?
Independente disso, precisamos mobilizar a categoria contra as mazelas do governo da Bahia, ou ela só existem quando a APLB pressionada denuncia?
Precisamos construir nossa pauta e denunciar nas ruas, nas praças, na rede social e na imprensa.
VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES
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